Áreas Externas Casa Cor MG 2015

Gazebo e Deck Spa da Lagoa -Luís Fábio Rezende de Araújo

Em um espaço de 200 metros quadrados na frente da residência que abriga a Casa Cor Minas 2015, na Pampulha,foi projetado o charmoso Gazebo e Deck Spa da Lagoa, com vista privilegiada do principal cartão postal de Belo Horizonte. A ideia foi fazer um espaço totalmente voltado para o relaxamento e o prazer de curtir os momentos do ócio e do descanso depois de uma rotina pesada de trabalho na cidade grande. O gazebo foi todo construído em estrutura de madeira Cumaru tonalizada. Refinado, o mobiliário foi escolhido especialmente para a mostra e tem um tom bem informal. Poltronas Cerello e outros móveis fornecidos pela Deck & Sol compõem o espaço com as tramas e estampas dos tecidos da Donatelli Tecidos. Uma escultura de Bruno Giorgi fornecida pela Galeria Dotart na entrada do espaço é um dos destaques. Também chama a atenção o spa privativo que se torna um espaço exclusivo ao ser fechado por belas cortinas em linho.
Otacílio – Bar Gastrô -Luciana Savassi e Marcos de Paula

O ambiente chega como uma das novidades da Casa Cor Minas 2015. No lugar de um restaurante, um bar Gastrô (bar restaurante), que servirá pratos harmonizados com cervejas artesanais, vinhos e espumantes. O projeto foi imspirado na candidatura do conjunto arquitetônico da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade. O ambiente é inspirado no modernismo, com uma releitura do movimento. Linhas retas e geométricas compõem o layout e o mobiliário tem as curvas características de Oscar Niemeyer na cobertura. Uma tenda como se fosse um tecido levado pelo vento repousa sobre o espaço. Outra novidade é a automação total da cozinha, inédita nos mercados mineiro e brasileiro, com destaque para armários internos e adega que se abrem por meio de um simples toque no IPad. Tudo isso coroado por uma vista privilegiada da lagoa e do museu na margem oposta, com um por do sol que promete encantar os visitantes.
Quintal -Vanessa Lacerda e Leandro Franco de Carvalho


Cores vivas, texturas e materiais diferenciados marcam presença no Quintal . Aconchegante, o ambiente tem como premissas a recreação e o entretenimento. Paredes rústicas coloridas se contrapõem ao tecido metálico inovador em aço inox na cobertura da pérgula e nas luminárias do jardim. A escolha do mobiliário priorizou o conforto e a produção de designers nacionais e o resultado é uma arquitetura limpa, moderna e atemporal.
Jardim da Árvore -Droysen Tomich

Pensado a partir da árvore já existente no casarão do bairro São Luiz, o Jardim da Árvore apresenta a brasilidade por meio de muito volume e cor, que dão um ar de mata ao espaço. Os caminhos foram feitos em pedra sabão de uma pedreira de Mariana e tem esculturas dos artistas plásticos mineiros Helder Profeta, Leopoldo Martins e Eustáquio Antônio de Souza. O ambiente pode receber reuniões familiares ou de amigos e serve também para uma boa leitura, já que em um dos cantos há poltronas confortáveis e relaxantes.
Cine Terraço -Paulo Augusto Campos

Uma nova proposta de uso das áreas externas, seja por residências ou corporações. Geralmente associada a jardins e bucolismo, aqui ela foi projetada para ser utilizada pelo visitante, que se torna protagonista do espaço. É isso o que o arquiteto pretende mostrar com seu Cine Terraço. Leve e flexível, o ambiente leva em conta o clima tropical brasileiro e permite que as pessoas se sentem, descansem, conversem com os amigos, enfim, aproveitem ao máximo o espaço. O revestimento da parede que emoldura a tela do cinema é um lançamento da Solarium e o mobiliário da Tetum leva a assinatura de dois consagrados designers: Carlos Alcantarino e Alain Blatché. O piso drenante da DrenoPav é uma ótima escolha para ambientes como estes devido à sua permeabilidade. O Cine Terraço receberá as palestras e mesas-redondas promovidas por Casa Cor Minas 2015, com convidados que vão falar sobre fotografia, arte, arquitetura, cidade e a candidatura da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade. Também abrigará sessões de clássicos do cinema mundial.
Casulo -Bernardo Horta, Giulianno Camatta, Guilherme José e Pedro Lodi

Os jovens e já premiados profissionais integrantes do escritório MEIUS Arquitetura,estreiam na Casa Cor Minas com o Casulo. Um projeto que utiliza o contêiner como estrutura base e que busca refletir a nova necessidade do ato de habitar. A ideia é atender a pessoas de estilo de vida simples, que buscam conforto e integração. O espaço funcionará como uma barbearia, que poderá ser transformada em casa, mudando a disposição do mobiliário multifuncional. A brasilidade, tema da mostra em 2015, é nítida no ambiente, que utiliza as cores nacionais (verde e amarelo) e tem um jardim com vegetação totalmente brasileira em vasos de barro. Além disso, toda a estrutura do espaço utiliza os tradicionais ferro e aço da indústria mineira.
Container Office -Bruna Bonfante e Juliana Lima

 Parceiras em diversos projetos, estreiam juntas na Casa Cor Minas 2015 assinando o Container Office, um escritório itinerante inspirado na percepção da dificuldade de as empresas conciliarem a globalização e a consequente mobilidade das pessoas e profissionais. Dessa forma, o ambiente foi pensado para atender a empresas que precisam de escritórios temporários em cidades distantes de sua sede. Pedras de origem brasileira compõem o espaço onde um mapa mundi destaca o Brasil. As profissionais desenvolveram junto ao artista Conrado Almada três relógios que mostram o estilo de vida do brasileiro em Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. A maior parte do mobiliário é da Home Office, empresa mineira que deu às profissionais a liberdade de criar novos desenhos para sua linha de móveis planejados.
Jardim de Entrada e Bilheteria -João Diniz e José Baccarini


A essência mineral que nomeia o próprio Estado é a inspiração do Jardim de Entrada e Bilheteria . Na bilheteria, aqui batizada de Pamp.pavilion, o aço oxidado aparece como uma folha contínua que conforma ao mesmo tempo o teto e o piso. A maneira como é utilizado reforça o sentido das bobinas laminadas, forma como este aço é fornecido, e faz alusão às curvas de Niemeyer adotadas em suas obras da Pampulha. Já o jardim confronta duas realidades do paisagismo contemporâneo. Na parte frontal, cangas de minério e folhagens como bromélias e capim dos pampas constituem uma tipologia mais rústica, com boa captação e reservação de água. Na parte posterior, o ambiente é seco, com a presença das agaves, do mandacaru local e de uma forração à base de pó e detritos de mármore, revelando a realidade da escassez de água.
Parklet -Amanda Gomes e Rafael Lamounier


A base do Parklet é o gabião, que ganha ineditismo de uso e forma.  Curvas desenhadas com pedras de seixo fazem uma releitura das serras de Minas Gerais. A vegetação no projeto busca representar a riqueza da flora brasileira. Como o parklet é um ambiente urbano e de uso público, foi pensado para pessoas que se interessam em ocupar e vivenciar melhor a cidade. Os bancos em tela e madeira foram feitos pelo escritório dos profissionais, o Quadra Estúdio, exclusivamente para Casa Cor Minas 2015.
Obrigada pela visita.

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