Exposição Ver, Sentir e Deixar-se Tocar
Grup’ART surge com o desafio de conquistar um espaço no mundo das
artes, onde o mercado é tendencioso e controlado pelos mais fortes.
Guiados por um olhar que
proporciona encontros, aceitamos o desafio de potencializar nossas ações, em
busca de uma direção assertiva e de resistência, na construção de um lugar,
potencializando o pensamento e o fazer da arte.
Nossos corpos transformados
em um território de ressonâncias constroem canais comunicantes de
sensibilidade, com uma postura ética, inventiva, criadora, deslocando ou
criando novas relações com o mundo.
Cada obra parte de
experiências particulares, as frequentações, as solidariedades, as lutas que
organizam o espaço/vida, aonde essas narrações vão abrindo caminho para nossas
poéticas.
Artistas de vários Estados / Técnicas diversas: fotografia, edição digital, escultura,
pintura, colagem, escultura, aquarela, cerâmica).
Algumas imagens dos trabalhos:
Marilene Bernardo, Sem Título, acrílica sobre tela, 50 cm X 60 cm, 2017 |
Emerson de Paula, O cavalo Centauro, 1,10 cm X 1,00 m X 40 cm. |
Aline Souza, Espiritualidade, óleo sobre tela, 70 cm x 50 cm, 2013. |
Rodrigo Cid,Tiro, textura e tinta acrílica sobre tela,
30 cm X 40 cm, 2017.
|
Natalia Sivestrini, Reflexos, fotografia, 2012. |
Goretti Gomide, Voo das borboletas, 0,33 cm X 0,24 cm, Técnica mista, 2017. |
Elisa Valadão, fotografia, 30 cm x 30 cm,2017. |
Vicari, acrílica, 1m X1m, 2017. |
Local: Usina da Cultura - Centro cultural Nordeste.
Sobre a exposição: Ver, sentir e deixar-se tocar.
Abertura para a possibilidade, ser afetado, permitir a experiência do sensível. Um olhar para libertar, ganhar vida, sentir e perceber a própria paisagem interior, liberando para reflexões e os próprios devaneios. Desvelar a essência. Para Gaston Bachelard o real nunca é aquilo em que se poderia acreditar, mas sempre aquilo em que deveríamos ter pensado, pois as grandes paixões preparam- se em grandes devaneios.
ARTISTAS:
Natália
Silvestrini Freitas
Fotografias
Sobre os trabalhos: Ensaio: Marcas de uma Juventude
[imposições sociais (ex.: padrões de beleza, consumo e excesso de informações)
e suas consequências na vida do jovem (ex.: drogas e vícios em geral)]. Usa
como referências: Miguel Rio Branco e Annie Leibovitz.
Elisa
Valadão
Fotografia
e manipulação digital
.Estudante
de Artes Visuais da UFMG. Sobre o trabalho: Ensaio: (Su)realização do
(Extra)Ordinário [integrar o cotidiano e o artístico, tentando chamar a atenção
para a nossa relação com o tempo, através de uma vivência estética] [Ensaio com
câmera de celular: parte conceitual que visa a questionar o banal]. Usa como referência:
Movimento Vaporwave (nostalgia pela estética retrô dos anos 80 com misto de
tecnologia atual).
Emerson de Paula
(Escultura)
Designer
de joias e escultor auto-didata, pariticipou da Spectrum Miami 2017 e de
mostras de arte em Paris e Helsink, ganhou o prêmio do V Salão de Artes Visuais
e Literatura da ABD + várias outras mostras.
Referência:
Rodin (movimento) / Manter a originalidade
Série:
esculturas figurativas sobre a natureza, com a dureza do metal e a delicadeza
do movimento dado pela forma [Também tem, mas não trouxe, esculturas abstratas
e sobre conflitos existenciais humanos]
Goretti
Gomide:
escultura,
colagem e pintura, desenho.
Graduada
em Psicologia, Licenciada em Artes Plásticas pela Guignard/UEMG e Bacharelanda
em Artes Plásticas também pela Guignard/UEMG. E professora de artes, dando
aulas, oficinas, palestras e até participando de um livro.
Inúmeras
mostras e exposições, incluindo alguns salões, como o VII Salão de Itabirito
(2015)
Inúmeros
prêmios, como o de Mastros e Estandartes da Guignard, 2011, Concurso de
Fotografia: Nossa História, Nossa Memória – Polos Cidadania UFMG, Selecionada
no 4º Salão de Humor de Paraguaçu Paulista para compor o catálogo. 2008.
Sobre os trabalhos: suas referências são Lucian Freud,
Antônio Gomide e Gerhard Richter
Os
devaneios acobertados pelo potencial do imaginário sofrem influências, onde
tudo pode ser transformado em poéticas. Apropriar da realidade, produzir transformações, estender os
reflexos para a realidade social, construir um espaço, devido ao
fluxo do tempo e dos comportamentos que se transformaram através das cores,
gestos, símbolos, numa representação de mundo através do imaginário e do
simbólico. Os cheios, os vazios e as delicadezas, guardam tesouros em suas
reentrâncias e são focos de meu olhar para o mundo. É o lugar do sagrado ou
maligno, onde os dias e as noites coexistem. São habitações subterrâneas,
abrigo úmido, inquietante e espaço do ilusório.
Marilene Bernardo (pintura –
aluna de Ivan Marquetti,)
Encantada com Ouro Preto,
Marilene pinta a cidade e suas paisagens, brincando com o geometrismo e com o
espatulado, trazendo cores fortes e alegres, para representar Ouro Preto em
suas diversas faces.
Também acabou de participar do
Spectrum Miami e veio nos brindar com a seu trabalho. Por problemas pessoais,
ela não estará presente nessa abertura. Mas desejamos todos melhoras para o seu
pai.
Vicari
Pintura
Pintor, desenhista,
arquiteto, designer e professor universitário.
Inúmeras
coletivas e outras mostras.
Estudou
com Danilo di Prete (abstracionista que influenciou Mabe e Tomie Ohtake.
Enfoque
na mostra: Minas Barroca e sua mística, expressando a tradição e a fé, mantida
pelos séculos.
Eduardo Pavão (pintura)
Exposição no Palácio das Artes.
Influenciado
pelo surrealismo, suas obras nos remetem a um mundo de formas geométricas,
algumas delas parecendo conscientes e um tanto modernas, e seu simbolismo nos
faz refletir sobre intrigantes características não humanas.
Aline Souza (pintura)
Graduada em Serviço Social.
Pintora auto-didata.
Suas obras são uma reflexão
crítica sobre a vida de portadores de sofrimento mental na sociedade
contemporânea.
Deivison Silvestre (pintura)
Pintor, chargista, ilustrador,
artista visual em geral.
Graduando em Filosofia pela
UFOP.
Inúmeras exposições em Ouro
Preto e Minas em geral.
Vários prêmios, como o IV Salão
de Itabirito.
Tendo
também uma influência do surrealismo na forma dos seus trabalhos, Deivison
Silvestre criou sua própria identidade sob o termo simiosofia (arte fundada na
filosofia, para narrar o processo existencial).
Pegada
crítica e reflexiva sobre a natureza do homem e da existência, sobre a vida e a
morte em muitos de seus aspectos.
Rodrigo Cid (pintura e colagem)
Pesquisador
de pós-doc em Filosofia da Física. Ex-aluno da FAOP. Tomo a arte como uma
pesquisa, uma investigação.
Trouxe
tanto texturas abstratas, que experimentam com materiais e apresentam a pureza
das cores texturizadas e suas relações, com poucas formas identificáveis, porém
significativas.
Com
relação às colagens, elas se sustentam na repetição e no excesso de informação,
a fim de conceitualmente apresentar uma mensagem crítica a uma sociedade que
prefere orar e esperar do que agir no mundo.
Obrigada pela visita.
Volte sempre! 💛🌿🌿🌿
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