7 Ambientes Com Cobogó

O cobogó surgiu na década de 1920, no Brasil em Recife, e teve seu nome oriundo da junção da primeira sílaba dos sobrenomes de seus criadores Amadeu Oliveira Coimbra, Ernesto August Boeckmann e Antoni de ia.
 São uma herança da cultura árabe, baseado nos muxarabis – construídos em madeira, eram utilizados para fechar parcialmente os ambientes internos. 
Apesar de ser criado em Recife, o cobogó foi difundido por Lúcio Costa em referências sutis à arquitetura colonial, tornando-se um elemento compositivo presente na estética da arquitetura moderna brasileira. Apesar da permeabilidade visual, os cobogós, de certa forma, trazem privacidade ao usuário. Feitos de cimento e tijolo no início, passaram a ser produzidos também em cerâmica e outros distintos materiais.
Veja a galeria.
Stúdio do Jornalista - Bárbara Paiva. Os 65 m² foram divididos em living, escritório e lavabo. O estar se comunica com o jardim lá fora através dos cobogós.

 Cozinha da Casa - Didacio Duailibe e Flávia Duailibe. A dupla teve a ideia de combinar o erudito e a cultura popular no projeto, que evidencia elementos retrô e cores fortes - como o amarelo nos cobogós. 
 Estúdio da Menina - Flávia Nasr e Laísa Carpaneda. Destaque para  cobogós em concreto e cimento queimado.
 Lounge Resort - Silvana Monte Rosa e Alessandra Gusmão. O espaço faz a integração entre os ambientes internos e a paisagem dos jardins da casa, em uma localização que oferece muita luz e ventilação natural. 
 Varanda Tropical - Juliana Santana. A arquitetura contemporânea foi explorada no cobogó e na pérgola, cujos desenhos são os grandes atrativos. 
 Quarto do Casal - Ana Paula Cascão. A brasilidade é representada nos cobogós que conferem ares esculturais à parede principal.
Varanda Gourmet da Lagoa: Ana Bahia. Na área externa, a parede revestida de cobogó na cor branca vira no teto e se transforma em um painel em treliça iluminado, estrutura também típica da arquitetura mineira. 
Obrigada pela visita. 

Comentários

Postagens mais visitadas